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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Manual da Sapatão – parte VI

Por Leonardo

O Relacionamento Lésbico

Pois é, pois é. Depois dessa dose de assuntos lesbianos, chega você num nível top, que nem liga mais. É coisa de rotina, faz parte da vida. Mulher beijando mulher. Mulher transando com mulher. Nada é mais tabu. Seu gaydar já nem falha mais. Você já sabe de todas as verdades lésbicas ocultas do planeta Terra.

De tanto dissecar o DVD da Ana Carolina, sabe que a letra da música na qual ela comeu a Madonna foi escrita por um homem (Alvin L.), portanto não pode ser tão lésbica. Sabe que a Xuxa (bofinho) tem casinho com a Ivete (mulherão) e o Szafir foi mó granito e serviu mais mesmo para a Sasha. Sabe que a Clarice Lispector foi de todas a escritora mais sapa e que A Paixão Segundo GH é altamente lésbico – afinal, ela começa o livroperdendo um terceiro membro que nunca teve, e termina a história lambendo uma baratinha. Entre outras coisitas mais.

Eu tinha que postar esse sapinho, ele é o máximo.

Está você no momento mister da sapa – o de ter relacionamentos. O primeiro a se entender é que o tipo de ser humano que mais deseja ter relacionamentos é a tal da lésbica. Para se casar é dois meses. Namorar, uma semana. É um relógio que só as próprias entendem. Uma paixão repentina, instantânea. É por isso que existe a piadinha mais do que batida sobre o segundo encontro gay (não existe) e o lésbico (chega o caminhão da mudança). Acontece que existe uma matemática diferente para as lésbicas. É tudo muito rápido.

Tem mais dois lances interessantes no relacionamento lésbico. Um é que ele precisa ser bem manejado socialmente. Se for muito aberto, e o ambiente, atrasado, fica complicado. Em gueto gay ou em qualquer outro ambiente, mulher com mulher desperta olhares tarados interessados em fazer ménage. Homem ou mulher, desperta. Principalmente se você e sua gata forem femininas, ou próximas a isso. Se chegam sem muitas papas na língua, e lá está, alguém para estragar seu momento romântico.

A outra coisa é que tem um tipo básico por aí de sapas, e isso é bem normal, que curte contrário de ter relacionamentos. Dadas a esfrega-esfrega. E não interessa muito se a moça está ou não acompanhada, comprometida, casada, enamorada. Ela quer é “pegar”. Com você ou não do lado da sua mulher, a sapa olha, seca, encara – a sua companheira. É aquele famoso ser conhecida e achar que pode pegar nos peitos. Por aí. Depois ninguém entende o porquê de seu excesso de ciúmes (outra coisa comum nas lésbicas), e aí está. Você nem é obsessiva-maluca-ciumenta-de-séria-TPM, é o brejo que é perigoso!

Bom… Então passa o tempo. Mil maravilhas durante o relacionamento. Aquela vidinha a duas, muito amor, muita paixão, muito tesão. Ficadas, casinho, namoro, casamento. Acaba. Aí você tem a Ex. Figura essencial na sua vida. Essa sim, faz a diferença. Porque, além de tudo, ou é a sua melhor amiga, ou você foge dela no meio da rua, ou você ainda gosta dela. É sempre assim. Mais um namoro, mais um casamento, mais uma ex. Daqui a pouco, se você não tomar cuidado, uma coleção delas.

Lésbicas

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