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sábado, 10 de dezembro de 2011

O Fim de Uma Relação

Bem... esta postagem eu li à alguns anos atrás do site da Driix... e resolvi compartilhar com vcs...


Já repararam como uma relação que é perfeita para você, quando acaba, deixa marcas piores do que você poderia imaginar? É sempre assim, não tem jeito nem por onde fugir quanto a isso. Se eu soubesse a fórmula, inseria na minha vida, garanto. A questão aqui é pensar que , por muitas vezes, tudo cai junto com o fim de uma relação. Invejo as pessoas (e peço a fórmula) que separam completamente tudo: família, amor, trabalho e amigos. São criaturas ungidas! Só que sempre chega a hora que você para e pensa: por que me deixar levar desta forma quase idiota?
Este é o tema que quero falar aqui. Recebi dois e-mails falando sobre isso. E os dois foram tão fortes que levei um tempo para tentar ajudar as duas meninas. Tomara que tenha conseguido. Bom, quando o amor (para nós que temos um tripé embasado nele) sai de nossas vidas de repente, fica tudo muito confuso, complicado. Quando você espera ok… se você estava desavisada já é um problema de consciência seu. Mas e quando nos pega de surpresa? Tudo desmorona. Incrível essa máxima. Claro que vão existir várias mulheres aqui mega fortes, equilibradas, dizendo para mim “ Ei Drix, não é bem assim não”. Eu sei que vocês existem pessoas fortes! E a gente tem mais é que agradecer ao mundo por isso… Só que existe uma parcela imensa das mulheres que ficam com a vida na mão quando o lado emocional desmorona. É fato!
Não temos que pensar que o amor que nos deixou é nosso eixo. DE FORMA NENHUMA! O nosso eixo somos nós mesmas. Não tem essa de imaginar que “sem ela eu não vivo”. E não vivia antes? E muito bem? Pegou alguma doença “congênita”? Ah tá..então, tire essa idéia da sua cabeça. O que admito é que nos percamos por um tempo com tudo. Se o trabalho vai mal, junta a massa de bolo. Se vai bem, temos a mania de puxá-lo para baixo de forma abissal. E é deste comportamento que falo: a mistureba!
Existe aquela velha frase “ A dor é irremediável, mas o sofrimento é opcional”. É isso aí… A dor vai permanecer pelo tempo que o Universo deixar isso rolar dentro de você, não tem jeito. Mas e o sofrimento? Você tem que saber lidar com ele. Penso (e ando com isso em grande crescente na cabeça) que absolutamente tudo depende da gente. Sabe quando você finalmente vislumbra que quem realmente gosta não te machuca…que quem ama cuida? Não é letra de samba de Noel Rosa (e era?). É verdade. O sentimento, a intensidade do amor que a gente traz dentro da gente, quando verdadeiro, não consegue deixar de lado, ser indiferente, ser despreocupado, fechar os olhos para a dor daquela pessoa que já foi tudo de importante em sua vida (e que se você ainda ama, ainda é).
Acredito que tudo tem seu tempo. Só que inversamente acredito que a gente pode jogar os dados da melhor forma possível. A nosso favor, claro. E se aquela pessoa que você ama não quer mais cuidar de você como o seu amor esperou que pudesse ser, é hora das rédeas caírem em suas mãos novamente. Olhe para o lado, respire ar puro, meta a cara no trabalho, conduza a sua vida da maneira menos sofrível que você puder. Chore sim na cama antes de dormir, converse com seus melhores amigos, peça a Deus um alento, mas viva! Sempre! Absolutamente ninguém merece que você se esvaia em tristeza por muito tempo. Viva seu luto, mas depois aprume a cabeça. A vida continua, com um monte de gente que pode virar o seu grande amor deste seu novo momento de vida. É a lei da continuidade. Se esse amor tiver que voltar à sua vida, Deus se encarregará disso. E será tudo tão certinho que seu sorriso por essa pessoa vai voltar. Agora, se não é para ser mais, desapegue, tire a pedra que te prende na perna. Não alimente sofrimento por quem não te dá um décimo da atenção que você merece…por ter tanto amor aí dentro!

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