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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

20 Dicas Para Deixar-la Ainda Mais Apaixonada

Ao contrário do que muitas pensam, deixar uma mulher ainda mais apaixonada não é uma tarefa difícil. Aliás, não será difícil se você estiver a fim. Toda mulher gosta de atenção... gosta de se sentir especial... ÚNICA!!! Mas se acha que esta tarefa termina quando começam a namorar? Ta muito enganada e certamente corre grandes riscos de perdê-la... A paixão é uma fogueira que pra manter sua chama acesa necessita de brasa e mais lenha... É a falta desta "lenha" que faz muitos relacionamentos cair na famosa "rotina" e quando o casal se dá conta já viraram meros amigos...


Veja algumas dicas simples já já fazem bastante diferença:



1. Quando for vê-la, faça com entusiamo. Não fique esperando no carro, na bicicleta ou no portão. Entre e mostre o quando estava sentindo a sua falta.
2. Beije na linha dos ombros quando ela se virar para dormir.
3. Ponha seu braço ao redor de sua cintura enquanto conversa com os amigos aproveite para afagar seus cabelos.
4. Pegue sua mão em momentos especiais e beije-a.
5. Ligue para ela quando estiver triste ou no meio do dia só pra dizer que queria escutar a sua voz.
6. Peça uma foto sua para colocar na carteira ou pra olhar quando bater saudade.
7. Tomem banhos juntas. E aproveite o momento pra fazer carícias em seu corpo.
8. Faça amor num lugar inesperado e de uma forma inesperada ou pouco habitual.
9. Arrume um apelido carinhoso para ela.
10. Quando ela se sentir insegura, olhe a fixamente aos olhos e diga que não há ninguém no mundo que possa ser tão perfeita para ti como ela.
11. Trate desesperadamente de fazê-la rir quando estiver chateada.
12. Leve-a ao show de sua banda favorita. Preste mais atenção nela do que ao show.
13. Capriche no visual antes de vê-la.
14. Pergunte sobre o seu dia. E escute-a prestando atenção em tudo que diz.
15. Envie flores no aniversário de meses de namoro.
16. Pronuncie seu nome quando fizerem amor (algumas mulheres gostam).
17. Ofereça-se para arrumar algo que esteja quebrado.
18. Repare e ressalte quando ela usar algo novo ou mudar o penteado.
19. Coloque em prática alguma coisa romântica de de vez em quando.
20. Diga pelo menos uma vez na semana o quanto ela é linda e importante para você.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Gayzistas oficializam genocídio cultural contra cristãos no Brasil promovendo beijo gay em cultos evangélicos

Escrito por Luciano Ayan
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Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem ao lado. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião.
Como publiquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazê-los ficar na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nestes ambientes.
Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.
Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobredemonização e desumanização, da seção Propaganda, deste blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.
A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neo-ateus tem feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar este grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha nazista, Rússia, China e Camboja.
Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.
E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha nazista.
Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar este conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue.
Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.
Vejamos. Alguém pode ir à Passeata Gay e dizer que o homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Por que, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Por que aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Esta é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos.
Quando um site com mais de 160 mil usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.
Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isto significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e esta é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos.
Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:
  • Quebrar a lei para atingir o inimigo político
  • Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário
  • Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei
  • Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados neste jogo)
  • Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”
  • Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram (A idéia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”)
Essas regras tem sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão.
Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”.
A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.
Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceberem a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neo-ateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública.
Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de serem vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los.
Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por este caminho, em breve uma boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando estes reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nesta fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso.
A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.

sábado, 24 de agosto de 2013

Crônicas do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magne

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
tismo, por conjunção estelar.
Arnaldo Jabor

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Veja 8 hábitos para se tornar uma ótima namorada.


Que tal investir em algumas mudanças de comportamento e garantir a felicidade da sua parceira? O site AskMen listou 8 passos para se tornar a namorada perfeita, na busca por um relacionamento mais saudável e em uma maior reciprocidade. Confira.

Faça ela se sentir bonita: simplicidade e honestidade é tudo o que você precisa para manter sua namorada informada sobre o quanto ela é bonita. Em um cartão, você pode expressar seus sentimentos e mostrar que ela é a criatura mais linda que você já viu. Faça ela saber disso, pois isso irá fazer com que ela se sinta bem.
Desafie-a a ser alguém melhor: inspire sua namorada a fazer mudanças para melhorar na vida. Se você, por exemplo, acredita que ela tem um talento desperdiçado, incentive-a a investir nisso. Mostrar-se preocupada com o bem estar dela fará com que você ganhe pontos.
Seja alguém melhor: demonstre à sua namorada o quão positiva é a influência que ela exerce na sua vida. Tente entrar em forma, melhorar seu vocabulário, matricule-se em uma escola de dança junto com ela. O fato de você investir no seu autodesenvolvimento mostra que você quer oferecer o melhor para ela.
Respeite sua namorada e sua família: esteja aberta à opinião da sua namorada e da família dela também. Estar próximo dos familiares é uma das melhores formas de mostrar o quanto você pretende levar a sério seu relacionamento. Por isso, proponha atividades em que eles possam ser incluídos, como piqueniques ou jantares.
Esteja atenta aos detalhes: fique de olho: sua gata mudou o cabelo, emagreceu alguns quilinhos, apareceu com um novo vestido ou corte de cabelo? É importante que você note. A maioria das mulheres gosta que reparam nos detalhes, pois isso mostra que você é atenciosa com a relação.
Saiba agradá-la na cama: uma boa namorada busca satisfazer a sua parceira não pulando as preliminares, estando atenta às preferências dela e não dormindo no minuto seguinte ao ato. Cumprindo essas regrinhas, certamente você será retribuída.
Fuja da rotina: procure fazer com que as novidades e o desejo que existe entre vocês duas não desapareça com a previsibilidade do dia-a-dia. Mulheres gostam de ser surpreendidas, então cabe a você inventar uma viagem diferente, uma novidade na cama ou um bom vinho sem motivo aparente.
Seja uma boa ouvinte: uma boa namorada sabe ouvir. Mas, além disso, é importante mostrar interesse e se envolver na questão, não apenas ficar parado ouvindo e balançando a cabeça. Demonstre para ela que realmente está preocupada e tente ajudá-la.

terça-feira, 28 de maio de 2013

EU SEI, MAS NÃO DEVIA » Clarice Lispector

Ultimamente deixei o blog de lado até por falta de ânimo e estimulo... mas hoje ouvi algo tão interessante que não resistir em postar pra vcs...


Eu sei que nos acostumamos. Mas não devíamos.
Acostumamo-nos a morar em apartamentos de fundos, e a não ter outra vista
que não as janelas em redor.
E porque não temos vista, logo nos acostumamos a não olhar lá para fora.
E porque não olhamos lá para fora, logo nos acostumamos a não abrir de todo
as cortinas.
E porque não abrimos as cortinas logo nos acostumamos a acender cedo a luz.
E à medida que nos acostumamos, esquecemos o sol, esquecemos o ar,
esquecemos a amplidão….
Acostumamo-nos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora.
A tomar o café a correr porque estamos atrasados.
A ler o jornal no autocarro porque não podemos perder o tempo da viagem.
A comer uma sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque
já é noite.
A dormitar no autocarro porque estamos cansados. A deitar cedo e dormir
pesado sem termos vivido o dia…..
Acostumamo-nos a esperar o dia inteiro e ouvir ao telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem recebermos um sorriso de volta.
A sermos ignorados quando precisávamos tanto ser vistos.
Acostumamo-nos a pagar por tudo o que desejamos e o que necessitamos.
E a lutar, para ganhar o dinheiro com que pagar esses desejos e essas
necessidades.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagaremos mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que
pagar….
Acostumamo-nos à poluição.
Às salas fechadas, de ar condicionado e cheiro a cigarro. À luz artificial.
Ao choque que os olhos sofrem com luz natural.
Às bactérias na água potável.
Acostumamo-nos a coisas demais, para não sofrermos….
Em doses pequenas, tentando não perceber, vamos afastando uma dor aqui, um
ressentimento ali, uma revolta acolá….
Se a praia está contaminada, molhamos só os pés e suamos no resto do corpo.
Se o cinema está cheio, sentamo-nos na primeira fila e torcemos um pouco o
pescoço.
Se o trabalho está difícil, consolamo-nos a pensar no fim-de-semana.
E se no fim-de-semana não há muito o que fazer, deitamo-nos cedo e ainda
ficamos satisfeitos porque temos sempre o sono atrasado.
Acostumamo-nos para não nos ralarmos com a aspereza, para preservar a pele.
Acostumamo-nos para evitar feridas.
Acostumamo-nos para poupar a vida. Vida que aos poucos se gasta, e que gasta

de tanto se acostumar, e se perde de si mesma.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

LUTO - Santa Maria


Hoje já não existem palavras para descrever este sentimento de dor, revolta e indignação... choro por pessoas que não conhecemos... Sensação de impotência de não ter como ajudar... acalentar...

Hoje eu abro o blog depois de muito tempo com uma notícia nem um pouco agradável e que foge totalmente do assunto sempre tratado no blog.

Acho que já explanei todo meu sentimento refente a isso mais alguns depoimentos ainda ficaram na memória... algumas atitudes marcaram, como...
Como quando um pai ficou na porta da boate por mau pressentimento, e quando viu o acontecido tentou entrar pra salva-la e foi impedido por que não tinha pagado a entrada.
Ou... Como quando uma namorada foi acordada pelo bip do celular no meio da noite era uma mensagem dizendo : ‘’Estou morrendo , sei que não vou conseguir sair seja forte Te amo ‘’

Mas uma crônica me chamou atenção então vou finalizar esta postagem com ela...

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.

 
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
 
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
 
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
 
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
 
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.